O TEMPO: dominador da vida e da História
- Jadson Bernardo
- 19 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
O Tempo, palavra com sua complexidade, ao mesmo instante, teórico e prático. Muitos cientistas de diversas áreas do conhecimento – Ciências Humanas, Ciências Exatas e suas Tecnologias, entre outras – já tentaram e tentam desvendar o segredo do Tempo: presente-passado-futuro ou futuro-presente-passado. Não há uma ordem para entendê-lo.
A História, por exemplo, já tentou separar em processos, o tempo, mesmo linearmente: Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Assim, não existe um meio para desenhá-lo ou explicá-lo.
Na própria História, o tempo pode ser tratado analogamente - para algo que vai e volta; evoluções e involuções; avanços e retrocessos, etc.
O tempo é como uma pena volteando pelo vento, retratado já no início do filme americano Forrest Gump de 1994. Impossível não senti-la passando, tendo somente sensações, emoções e experiências. É um vai e volta estranho. Cheio de curvas e surpresas, sejam elas negativas ou positivas. Poderia sim, ser o pai e a mãe de todas as ciências.
Quando lembramos o passado, tenta-se enxergar o futuro dentro de um presente resultante do passado imediato ou longo. Nada do que fazemos, pensamos e realizamos depende desta palavrinha que o Homem inventou para dar sentido à vida - como projeto.
O tempo é como nossos pais, cheio de metáforas da vida com o qual ela joga e aconselha. O passado é conselheiro. Entretanto, a maioria das pessoas são submetidas a ignorá-lo e muitas vezes incentivadas a repeti-lo saudosamente.
O presente é jovem, adolescente e primado pelos conselhos do passado: seguir, ou não, tem impacto no que fazemos, sentimos e pensamos. O futuro torna-se uma incógnita, ponto de interrogação, talvez. Pode ser um projeto com objetivos a serem traçados e dependentes de embasamento e fundamentos de um presente-passado. Estes são as agulhas do tempo em que vão se costurando a vida de cada ser humano no planeta com passagens curtas, médias ou completas.
Falar do tempo é o mesmo que tentar descobrir o impossível. Pois, depende de cada ser, do que faz, sente e consente. Transmite memórias que são alcançados pela História. Logo, os sujeitos inventam e o tempo absorve.
Assim, o Homem criou a palavra, mas dificilmente consegue controlá-la. Move-a e perde o seu controle quando quer dominá-la.
Em linhas, o tempo é o dominador da vida e da História, dependente de cada projeto individual que, na sua soma, incidirá nas decisões coletivas de um projeto construtivo, imaginado e idealizado de sociedade. O passado é o aconselhador das iniciativas do presente e o futuro, o resultado deste conselho. Cabe ao ser humano a função e o dever de OUVIR, REFLETIR, PROJETAR E VIVER. A responsabilidade de transformação depende das ações dos agentes da história, ou NÓS.
REFERÊNCIA
FORREST Gump: o contador de histórias. Direção: Robert Zemeckis. Produção: Wendy Finerman, Steve Tisch e Steve Starkey. Intérpretes: Tom Hanks, Robin Wright, Gery Sinise, Mykelti Williamson, Sally Field e outros. Roteiro: Erich Roth. EUA: Paramount Pictures, 1994, Plataforma Digital Globo Play. 1 filme, son, color. 142 min.
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